terça-feira, 19 de agosto de 2008

Impossibilidade Humana


E será que, antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei. Isaías 65:24.

Minha irmã retornava de uma viagem com alguns amigos. Depois do almoço, enquanto ela dormia no assento traseiro do carro, este foi repentinamente atingido por um pedaço de pneu que entrou pelo pára-brisa, atingiu o ombro do passageiro ao lado do motorista, bateu na testa da minha irmã, derrubou o apoio de cabeça e passou pela janela de trás antes de desaparecer ao longo da rodovia – tudo numa questão de segundos.

Os viajantes logo receberam atendimento de emergência e foram levados a uma cidade próxima. Minha irmã precisou ser levada para uma cidade maior, onde o hospital fosse mais bem equipado para fazer a cirurgia que seus ferimentos graves exigiam. Essa transferência se realizou devido à intervenção de uma enfermeira cristã que prestou os primeiros cuidados aos ferimentos e dirigiu o caso de minha irmã a outro hospital.

A equipe médica se admirou por minha irmã ter sobrevivido aos ferimentos, e durante a cirurgia os médicos simplesmente se referiam a ela como “a paciente”, porque não queriam pronunciar o nome dela, Óbida, que fazia lembrar a palavra “óbito” (falecimento, em português). Depois de dez horas, fecharam o crânio dela e disseram que não havia nada mais a se fazer. Se tivéssemos fé, disseram eles, aquela seria a hora de pedir que nosso Deus agisse com misericórdia para com minha irmã.

Naquele dia uma grande corrente de oração se estendeu pelo Brasil, bem como no exterior. A equipe médica havia predito que ela permaneceria na unidade de terapia intensiva por três meses, e depois passaria mais seis meses no hospital. Somente a essa altura saberíamos que seqüelas haveria. Teríamos de aprender como cuidar dela.

Mas o Senhor tinha outros planos. Cinco dias depois, ela saiu da unidade de terapia intensiva e dois dias mais tarde os médicos vieram despedir-se dela, porque estava recebendo alta do hospital. A maneira como olhavam para ela e a alegria dos seus sorrisos nos fizeram entender que eles realmente sentiam que estavam olhando para um milagre. Nós a trouxemos para casa, em São Paulo, e depois de um mês de repouso ela retornou ao trabalho.Temos a alegria de servir a um Deus maravilhoso!

Odnar Lima dos Reis
Meditação da Mulher 2008

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