No capítulo anterior vimos os acontecimentos das
quatro primeiras trombetas descrevem a queda de Roma Ocidental. No capítulo 9
estudaremos a queda de Roma Oriental cuja capital era Constantinopla. Na quinta
trombeta se inicia a “guerra santa” ou o primeiro “ai” e se cumpre o surgimento
e desenvolvimento dos árabes.
Árabes e Turcos são os açoites dos dois primeiros
“ais”, ou seja, da quinta e da sexta trombeta, em uma guerra de estrangulamento
do poder bizantino opressor.
Três principais fatos representam estas duas
trombetas, os Árabes e Turcos, que são os seguintes:
1º- os símbolos
nelas contidos que somente podem ser aplicados a esses povos;
2º- o testemunho histórico que não deixa dúvida de que
o Islamismo ou Maometismo cumpriu precisamente a profecia;
3º- a apresentação profética referente ao tempo de supremacia
destes dois povos.
As árabes enfraqueceriam o Império Romano Oriental
causando danos a todos quantos recusassem reconhecer o profeta Maomé e seus
ensinos enquanto os Turcos atormentariam e matariam a terça parte dos homens.
Mas a parte mais gloriosa desta profecia reside no fato de que ao tempo destes
acontecimentos haveria um povo com o “selo de Deus sobre a fronte” e que esse
povo seria protegido.
Destaca-se 7 pontos principais:
- Uma estrela caída sobre a terra
- Foi-lhe dada a chave do poço do abismo
- Do poço aberto subiu uma fumaça que escureceu o sol
e o ar
- Gafanhotos saem da fumaça com poder de escorpião
- Não deviam causar dano a vegetação, as árvores e nem
ao povo que tem o sinal de Deus
- Que atormentassem os homens durante 5 meses
- O anjo do abismo se chama Abadom e Apoliom
Uma estrela caída sobre a
terra – Na sequência das sete
trombetas encontramos 2 estrelas que caem do céu. A primeira é Átila como vimos
no toque da terceira trombeta, porém a estrela da quinta trombeta é vista caída
sobre a terra e não caindo (caráter limitado) como na terceira trombeta, o que
indica que as consequências aqui seriam de caráter ilimitado/mundial. Como
Átila, esta outra estrela representa um personagem que procuraria se impor ao
mundo. Toda a descrição deste primeiro texto até o final evidencia que a
estrela é Maomé.
Foi-lhe dada a chave do poço
do abismo – O termo chave
deste texto é usado para exprimir autoridade. Portanto, a chave entregue a
Maomé foi o poder e a autoridade que seus compatriotas lhe conferiram e o aceitaram
como seu profeta. A palavra abismo significa caos ou ambiente caótico, e assim
recebera Maomé autoridade para exercer seu poder num caos que era a Arábia nos
seus dias. A Arábia tem sido chamada “o poço do abismo” por
causa dos seus desertos e áreas vazias do seu território.
Do poço aberto subiu fumaça que escureceu o sol e os ar - ao assumir a liderança do povo,
Maomé criou uma política religiosa aberrante e falsa pela qual se tronou
ditador político e religioso seguido e adorado. O maometismo surgiu e se
espalhou como “fumaça”. Esta fé falsa e fanática ameaçou obscurecer de uma vez
o sol do evangelho de Cristo e o ar purificador da graça de Cristo que é
purificador da vida.
Gafanhotos saem da fumaça
com poder de escorpião - Estes gafanhotos são simbólicos e são emblema
dos fanáticos maometanos que infestaram os países, sendo a Arábia o pais dos
gafanhotos e a palavra árabe tem sua raiz em Arbeh que significa gafanhoto.
O escorpião é um animal preto e grandemente venenoso e
pela apresentação nesta profecia, o escorpião é emblema de flagelo, pois sua
picada causa dor, desespero e morte como o que causou a propagação desta falsa
religião. Ainda que os maometanos
atacassem Constantinopla, não conseguiram tomá-la, porém suas constantes investidas
causavam muito dano e tormento, conforme profetizado.
Não deviam causar dano... – Foi expressamente recomendando por Abu Bakr (AD 632), sucessor de Maomé, que seus
soldados não causassem danos a vegetação ou árvores pr serem estes símbolos de
manutenção da vida e nem deviam causar dano aos homens que tivessem o “selo de
Deus sobre a fronte”. É evidente que este sinal é o sábado do 4º mandamento
(veja Ezequiel 20:12 e 20) o qual serviria de proteção contra o ataque dos
maometanos.
Que atormentassem os homens por 5 meses – 5 meses em profecia representam 150 anos (5 x
30 =150) (ver Ezequiel 4:5,7 Números 14:34). Esse foi exatamente o período da
supremacia dos maometanos que foi de 27 de julho de 1299, quando os turcos otomanos
lutaram na batalha de Bafeum, próximo à Nicomédia, até a data de encerramento
em 27 de julho de 1449 onde o sultão de Amurat recebeu das mãos do imperador
oriental o Império de Constantinopla.
A Bíblia concede uma clara descrição do povo que cumpriria essa
profecia:
- “Possuíam coroas de ouro” (os guerreiros usavam turbantes amarelos ou
dourados).
- “Seus rostos eram como rostos de homens, tinham os cabelos como
cabelos de mulher” (os árabes usavam barba e os seus cabelos eram longos).
- “Seus dentes eram como dentes de leão” (os guerreiros eram destemidos
e movidos por seu fanatismo religioso)
- “Tinham couraças como couraças de
ferro, e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que
correm ao combate. ” (Conforme o Corão, um dos dons divinos aos árabes são as
couraças feitas de ferro e aço). Os guerreiros usavam as couraças para imitar o
ruído de asas, semelhante ao barulho de carros puxados por muitos cavalos.
O anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom - O termo “anjo” designa uma pessoa com missão religiosa especial. Desse modo, o “anjo do poço do abismo”, chamado também de “rei” é o próprio Maomé, fundador do Islã.
“Abadon” e “Apoliom”, essas duas palavras significam destruidor e é
aplicado aqui a Maomé que inspirou a chamada “guerra santa”, cuja
característica principal foi a destruição, porém o maior poder destrutivo são
os seus ensinos contidos no Corão, que encobrem o evangelho de Cristo.
Passado é já um ai; depois disso vêm
ainda dos ais - A palavra “ai”, quando utilizada na Bíblia, indica
sofrimento. Sendo assim, “três ais” significam muito sofrimento.
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