quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Quinta Trombeta - Apocalipse 9:1-12





No capítulo anterior vimos os acontecimentos das quatro primeiras trombetas descrevem a queda de Roma Ocidental. No capítulo 9 estudaremos a queda de Roma Oriental cuja capital era Constantinopla. Na quinta trombeta se inicia a “guerra santa” ou o primeiro “ai” e se cumpre o surgimento e desenvolvimento dos árabes.

Árabes e Turcos são os açoites dos dois primeiros “ais”, ou seja, da quinta e da sexta trombeta, em uma guerra de estrangulamento do poder bizantino opressor.

Três principais fatos representam estas duas trombetas, os Árabes e Turcos, que são os seguintes:
1º-  os símbolos nelas contidos que somente podem ser aplicados a esses povos;
2º- o testemunho histórico que não deixa dúvida de que o Islamismo ou Maometismo cumpriu precisamente a profecia;
3º- a apresentação profética referente ao tempo de supremacia destes dois povos.
As árabes enfraqueceriam o Império Romano Oriental causando danos a todos quantos recusassem reconhecer o profeta Maomé e seus ensinos enquanto os Turcos atormentariam e matariam a terça parte dos homens. Mas a parte mais gloriosa desta profecia reside no fato de que ao tempo destes acontecimentos haveria um povo com o “selo de Deus sobre a fronte” e que esse povo seria protegido.

Destaca-se 7 pontos principais:
- Uma estrela caída sobre a terra
- Foi-lhe dada a chave do poço do abismo
- Do poço aberto subiu uma fumaça que escureceu o sol e o ar
- Gafanhotos saem da fumaça com poder de escorpião
- Não deviam causar dano a vegetação, as árvores e nem ao povo que tem o sinal de Deus
- Que atormentassem os homens durante 5 meses
- O anjo do abismo se chama Abadom e Apoliom

Uma estrela caída sobre a terra – Na sequência das sete trombetas encontramos 2 estrelas que caem do céu. A primeira é Átila como vimos no toque da terceira trombeta, porém a estrela da quinta trombeta é vista caída sobre a terra e não caindo (caráter limitado) como na terceira trombeta, o que indica que as consequências aqui seriam de caráter ilimitado/mundial. Como Átila, esta outra estrela representa um personagem que procuraria se impor ao mundo. Toda a descrição deste primeiro texto até o final evidencia que a estrela é Maomé.

Foi-lhe dada a chave do poço do abismo – O termo chave deste texto é usado para exprimir autoridade. Portanto, a chave entregue a Maomé foi o poder e a autoridade que seus compatriotas lhe conferiram e o aceitaram como seu profeta. A palavra abismo significa caos ou ambiente caótico, e assim recebera Maomé autoridade para exercer seu poder num caos que era a Arábia nos seus dias. A Arábia tem sido chamada “o poço do abismo” por causa dos seus desertos e áreas vazias do seu território.

Do poço aberto subiu fumaça que escureceu o sol e os ar -  ao assumir a liderança do povo, Maomé criou uma política religiosa aberrante e falsa pela qual se tronou ditador político e religioso seguido e adorado. O maometismo surgiu e se espalhou como “fumaça”. Esta fé falsa e fanática ameaçou obscurecer de uma vez o sol do evangelho de Cristo e o ar purificador da graça de Cristo que é purificador da vida.

Gafanhotos saem da fumaça com poder de escorpião -  Estes gafanhotos são simbólicos e são emblema dos fanáticos maometanos que infestaram os países, sendo a Arábia o pais dos gafanhotos e a palavra árabe tem sua raiz em Arbeh que significa gafanhoto.
O escorpião é um animal preto e grandemente venenoso e pela apresentação nesta profecia, o escorpião é emblema de flagelo, pois sua picada causa dor, desespero e morte como o que causou a propagação desta falsa religião. Ainda que os maometanos atacassem Constantinopla, não conseguiram tomá-la, porém suas constantes investidas causavam muito dano e tormento, conforme profetizado.

Não deviam causar dano... – Foi expressamente recomendando por Abu Bakr (AD 632), sucessor de Maomé, que seus soldados não causassem danos a vegetação ou árvores pr serem estes símbolos de manutenção da vida e nem deviam causar dano aos homens que tivessem o “selo de Deus sobre a fronte”. É evidente que este sinal é o sábado do 4º mandamento (veja Ezequiel 20:12 e 20) o qual serviria de proteção contra o ataque dos maometanos.

Que atormentassem os homens por 5 meses – 5 meses em profecia representam 150 anos (5 x 30 =150) (ver Ezequiel 4:5,7 Números 14:34). Esse foi exatamente o período da supremacia dos maometanos que foi de 27 de julho de 1299, quando os turcos otomanos lutaram na batalha de Bafeum, próximo à Nicomédia, até a data de encerramento em 27 de julho de 1449 onde o sultão de Amurat recebeu das mãos do imperador oriental o Império de Constantinopla.
A Bíblia concede uma clara descrição do povo que cumpriria essa profecia:
- “Possuíam coroas de ouro” (os guerreiros usavam turbantes amarelos ou dourados).
- “Seus rostos eram como rostos de homens, tinham os cabelos como cabelos de mulher” (os árabes usavam barba e os seus cabelos eram longos).
- “Seus dentes eram como dentes de leão” (os guerreiros eram destemidos e movidos por seu fanatismo religioso)
 - “Tinham couraças como couraças de ferro, e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate. ” (Conforme o Corão, um dos dons divinos aos árabes são as couraças feitas de ferro e aço). Os guerreiros usavam as couraças para imitar o ruído de asas, semelhante ao barulho de carros puxados por muitos cavalos.

O anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom - O termo “anjo” designa uma pessoa com missão religiosa especial. Desse modo, o “anjo do poço do abismo”, chamado também de “rei” é o próprio Maomé, fundador do Islã.
“Abadon” e “Apoliom”, essas duas palavras significam destruidor e é aplicado aqui a Maomé que inspirou a chamada “guerra santa”, cuja característica principal foi a destruição, porém o maior poder destrutivo são os seus ensinos contidos no Corão, que encobrem o evangelho de Cristo.

Passado é já um ai; depois disso vêm ainda dos ais - A palavra “ai”, quando utilizada na Bíblia, indica sofrimento. Sendo assim, “três ais” significam muito sofrimento. 

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