domingo, 18 de setembro de 2011

Profecias que já se cumpriram - parte I

-Do cativeiro dos judeus

Sua predição: Deut.: 28:36; I Reis 14:15; Isaias 39:7; Jeremias 13:19; 25:8 a 12; Amós 7:11; Lucas 21:24.

Seu Cumprimento: II Reis 15:29; 17:6; 18:11; 24:14; 25:11; II Crôn. 28:5. O cativeiro durou de 606 a 538 aC.

- Da conversão dos gentios

Passagens em que foi profetizada: Gên. 22:18; Salmos 22:27; 86:9; Isaias 9:2; 49:6; 60:3; Daniel 7:14; Oséias 2:23; Efésios 3:6.

Exemplos do cumprimento: Atos 2:41; 2:47; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 11:1, 21 e 24; 13:12 e 48; 14:1; 15:7; 16:5 e 33-34; 17:4; 18:6 e 8; 28:28; Apoc. 11:15

- Da destruição de Babilônia

Profecias: Salmo 137:8; Isaias 13:19; 14:22; 21:9; 43:14; 47:1; 48:14; Jeremias 25:12; 50:1, 51:1; Daniel 2:37 a 39; 5:26 a 28.

Babilônia foi conquistada pelos Medo Persas em 539 aC, sendo destruída em parte por Xerxes mais tarde, estando em completa ruína na época de 20 aC. Conforme a profecia, nunca mais foi reconstruída.

A mesma profecia refere-se também à babilônia espiritual, o grande poder religioso no fim dos tempos, como se pode ver em Apoc. cap 18 e 19.

- Da destruição de Jerusalém

Isaias 3:1; Jeremias 9:11; 19:8; 21:10; 25:18; Amós 2:5; Miquéias 3:12; Mateus 23:37 e 38; 24:15 a 21; Lucas 19:43 e 44; 21:24.

Jerusalém foi destruída em 70 dC.

- O grande período profético dos 2.300 anos de 457 aC a 1844.

Foi profetizado através de Daniel, que haveria um período de 2.300 anos, que se iniciaria no ano 457 aC, com o decreto da reconstrução de Jerusalém (Dan. 9:25) e concluiria com o início do juízo investigativo no céu, em 1844. Dan 8:14. Este grande período divide-se em sub-períodos.

Primeiro sub-período, de 490 anos, que se inicia em 457 aC e termina em 34 da nossa era. Foi destinado ao povo judeu para que aceitasse a Jesus Cristo (Atos 8:1 a 3 e 26:9 a 12), que como se sabe, com a apedrejamento de Estevão, em 34, rejeitaram de vez o evangelho. Nesse ano inicia-se outro sub-período de 1810 anos, até 1844, de pregação do evangelho aos gentios (não judeus) (Atos 13:46 e Dan 8:14). O primeiro sub-período divide-se em outros períodos menores, como, os 49 anos, de 457 aC até 408 aC, para a reconstrução dos muros de Jerusalém (Esdras 6:14; 7:6-26; Dan 9:25. Mais outros 434 anos se passaram até a unção de Jesus Cristo (Dan 9:25 e 26), até o ano 34. Para o final deste último período, Daniel profetizou um pequeno período de uma semana profética, 7 anos literais, do ano 27 a 34 dC. No ano 27 Jesus foi ungido (S. Mateus 3:13, 17 e Atos 10:38. Na metade da semana, foi crucificado, em 31, (Dan 9:26,27) e no ano 34 Estevão foi apedrejado (Atos 7:59-60; 6:8-15 e 8:1).

O terceiro sub-período, que se cumpriu fielmente, durou 1260 anos de perseguição aos que seguiam a Bíblia integralmente (Apoc. 11:2 e 3; 12:6 e 14; 13:5, e Dan. 7:25 e 12:7; Dan 9:22 - 27), que durou de 538, com o estabelecimento firme do papado, até 1798, com a deposição do Papa Pio VI pelo general francês Bertier, em 10/02/1798. Nesta data iniciou-se o tempo de fim (Dan. 12:9 e 4). Nesta data também terminou a grande perseguição (fogueiras, inquisição, arena de leões, gladiadores, leis dominicais, união da igreja com o estado, etc.) O que aconteceu durante os 1260 anos denomina-se o período da idade escura da humanidade, onde os maiores horrores aconteceram e que degradou espiritualmente o mundo, levando a desconfiança sobre a verdadeira intenção dos religiosos. Foram denominados “ópio do povo”, por líderes que não conheciam o verdadeiro evangelho.

Em síntese, as profecias de Daniel envolvem 16 cenários futuros:

1) Babilônia perderia a hegemonia

2) Seria substituída pela Medo-Pérsia

3) Este reino seria inferior am glória e riqueza à Babilônia, e assim sucessivamente, cada reino inferior ao seu precedente

4) A Medo-Pérsia seria substituída pela Grécia

5) A Grécia seria substituída por Roma

6) Roma seria dividida em 10 reinos

7) Roma seria forte e fraca ao mesmo tempo

8) Haveria tentativas de implantar um reino mundial

9) Haveria alianças com semente humana

10) Estas tentativas de união não atingiriam seu objetivo

11) A figura apoteótica de Cristo sobre as nações

12) Sua segunda vinda – pedra cortada sem mãos

13) A pedra abarcaria o mundo todo

14) Não haveria mais impérios locais

15) Desmoronamento total da babilônia e de suas riquezas

16) Implantação do Reino de CRISTO

Pelo cálculo da probabilidade, as profecias de Daniel tem apenas uma possibilidade em 437.893.890.380.859.375 tentativas para dar certo integralmente, nessa ordem. Só DEUS conhece o fim desde o princípio.

- A grande profecia de Daniel 2:31-45, sobre a estátua que representa os reinos desde o império babilônico até os últimos dias. Todos os versículos referem-se a Daniel cap. 2.

Cabeça de ouro (32, 37 e 38): Reino babilônico - de 606 a 538 aC;

Peito de prata (32 e 39): Medo-Pércia - de 538 a 331 aC;

Ventre e coxas de bronze (32 e 39): Grécia - de 331 a 168 aC;

Pernas de ferro (33 e 40): Roma - de 168 aC a 476 dC;

Pés em barro e ferro: Divisão o reino de Roma em dez reinos, que jamais formariam um império mundial;

Não haverá mais império mundial: (43) - houveram casa­mentos entre nobres na Europa, porém não mais uniram-se os reinos divididos;

A pedra que destruiu a estátua: (44 e 45) - é a profecia da segunda vinda de Jesus a este mundo.

- A grande profecia de Daniel 7 - os 4 animais. Todos os ca­pítulos e versículos referem-se ao livro de Daniel.

Leão com asas de águia (7:4): Reino da Babilônia, de 606 a 538 aC;

Urso, que trazia entre os dentes três costelas (7:5): Império Medo-Persa, de 538 a 331. As três costelas simbolizam os principais poderes deste reino, ou seja, a Lídia, Babilônia e Egito.

Leopardo, com quatro asas e quatro cabeças (7:6): Impé­rio grego de Alexandre o Grande, de 331 a 163. As quatro asas sig­nificam um reino muito veloz, como realmente foi, conquistou o mundo em menos de uma década, um feito sem precedentes. As quatro cabeças representam os quatro reinos em que se dividiu este império em 301 aC, que foram dominados por Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Lisímaco.

Animal terrível e espantoso (Daniel não comparou com animais conhecidos), forte, com dentes de ferro e dez chifres e mais um chifre pequeno (7:7 e 8): Trata-se do império romano, de 168 aC a 476 dC. Os dentes de ferro representam a força destrui­dora deste reino; os dez chifres representam dez reinos bárbaros que sucederam Roma, ou seja os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alamanos, Anglo-saxões, Hérulos, Lombardos e Burgúndios. O chifre pequeno representa Roma Papal, pequena no início mas que cresceu e superou os demais em poder.

Profecias relacionadas ao capítulo 7 de Daniel:

- O animal foi morto (v. 11) refere-se a destruição de poder romano por ocasião da segunda vinda de Cristo, ainda a ocorrer;

- Foi tirado o domínio dos outros animais anteriores (v. 12) refere-se aos reinos anteriores que perderam o poder, porém seus habitantes não foram exterminados, como será no caso do quarto animal, quando da segunda vinda de Cristo;

- Segunda vinda de cristo (v.13 e 14), refere-se a retorno de Cristo, ainda a ocorrer;

- O capítulo 7 de Daniel contém outras profecias que são de­talhes da grande profecia acima mencionada. Estas profecias foram omitidas aqui para não tornar a relação profética muito extensa.

A grande profecia de Daniel capítulo 8, especificamente sobre os tempos finais. Em síntese, os elementos da profecia são:

- Um carneiro com dois chifres (reis da Média e da Pérsia);

- Surgiu um bode com um chifre notável entre os olhos (A Gré­cia, e o chifre, o seu primeiro rei) e destruiu o reino Medo-Persa;

- O chifre notável foi quebrado e em seu lugar vieram quatro chifres, significando os quatro reis que sucederam a Alexandre o Grande, com força inferior;

- De um dos quatro chifres saiu um chifre pequeno, que se tornou muito forte, para o oriente e para a terra gloriosa, cres­ceu até os céus (...) engrandeceu-se etc. Refere-se a Roma como império e a Roma papal, esta tornando-se um poder mundial, muito forte no período da Idade Média, perseguindo os cristãos que que­riam obedecer fielmente os princípios bíblicos. Roma papal havia gradativamente alterado estes princípios, dando cumprimento à pro­fecia. Há muitos detalhes a mais nesta profecia que merecem melhor atenção, em estudo particular.


Fonte: Cristo voltará

Organização: Prof. Sikberto R. Marks

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