Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Filipenses 2:4.
Bem cedo naquela manhã de primavera, minha amiga há mais de 45 anos e eu decidimos sair para uma caminhada. Ela viera de Seattle para me visitar e veio preparada com o vestuário apropriado. Depois de uma troca de idéias, concluímos que o melhor lugar para a caminhada seria o terreno do mercado popular ao ar livre, localizado a uns 16 quilômetros da minha casa. Embarcamos no meu velho Cadillac 1982 e partimos para uma alegre aventura.
Em poucos minutos, as solas dos nossos calçados estavam sobre o rústico pavimento do terreno do mercado. Percorremos vigorosamente a área, indo por uma ruazinha e voltando pela outra, até que nossos corpos há muito amadurecidos começaram a reagir aos efeitos do quente sol da Flórida. Era apenas fevereiro, mas o termômetro já marcava seus 25, 26 graus e assim paramos para provar um caldo de cana geladinho. Perambulamos por ali enquanto saboreávamos essa bebida refrescante, deliciando-nos a cada gole.
Não demorou muito para sentirmos novamente o calor, e paramos para descansar numa das barracas de alimento. Minha amiga notou algo no chão – era uma carteira, uma carteira cor de café, com dinheiro dentro.
Decidimos esperar para ver se o proprietário voltaria, procurando a carteira. Depois de alguns minutos, quando ninguém apareceu, fizemos algo em que devíamos ter pensado antes – oramos e pedimos que Deus enviasse o dono. Em menos de cinco minutos apareceu uma mulher, esquadrinhando cuidadosamente a área onde a carteira havia caído.
Essa foi uma resposta direta à nossa oração, o sinal que havíamos combinado. A moça nos olhou e, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, perguntei: – De que cor?
– Café – respondeu ela. Era essa a identificação de que precisávamos. Peguei a carteira e a coloquei nas mãos agradecidas da proprietária. Movida por uma gratidão profunda, ela respondeu: – Graças a Deus!
Quando nos comprometemos a viver para Jesus, vemos que Deus nos providencia oportunidades de testemunho sempre que Ele achar por bem. Assim, devemos estar preparadas para prestar o serviço mais corriqueiro toda vez que surgir uma necessidade, mesmo no ambiente mais comum. E ao serem atendidas as nossas preces, também poderemos exclamar: "Graças a Deus!"
Quilvie G. Mills
Meditação da Mulher 2008
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