E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este Meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. Mateus 10:42.
Em 2003 tive o privilégio de trabalhar como voluntária. O serviço comunitário da igreja local oferece assistência a pessoas carentes da comunidade, e assim enquanto trabalhava lá eu tentava sempre fazer o máximo possível para que as pessoas fossem bem atendidas e saíssem se sentindo confortadas.
Num sábado pela manhã um indivíduo me procurou dizendo que um homem queria falar com a pessoa que trabalhava no serviço assistencial. Eu sabia que o homem havia deixado sua esposa em casa, com um bebê. Ele havia sido presidiário, e ele e sua família passavam fome. Eu me senti mal porque sabia que as prateleiras de estoque de alimentos no serviço comunitário estavam vazias. Não havia nada lá, nem mesmo meio quilo de feijão.
Expliquei-lhe que no momento eu não tinha como ajudá-lo, mas que nos dias seguintes provavelmente haveria algum alimento para distribuir. Quando voltei para fazer o que estivera fazendo, o rosto daquele homem me veio à mente outra vez. Era um rosto que refletia a presença óbvia da fome. Comecei a pensar: Se esse homem e sua família estão passando fome, Deus sabe disso, e Ele sabia que o homem me procuraria. Assim, Deus não permitiria que ele voltasse para casa de mãos vazias e faminto. O Deus que eu conheço não faria isso.
Fui até a despensa do serviço comunitário, com a chave na mão. Orei enquanto ia: Senhor, se esse homem está realmente precisando de comida, Tu, Senhor, já sabes disso, e tenho certeza de que já providenciaste algo para ele.
No estoque de alimentos encontrei duas sacolas com tudo o que o homem precisava. Agradeci a Deus e fui à casa do homem, dizendo: "Deus enviou um pouco de alimento para vocês!"
Graças Te dou, Senhor, pelas pessoas que se prontificam a aliviar a fome de outras. Muito obrigada por me dares a alegria de ver o sorriso de gratidão desses Teus filhos.
Tânia Micol S. Bartalini
Meditação da Mulher 2008
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