sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Viva com Esperança


O link abaixo é da Revista “Viva com Esperança” em seu formato digital. A leitura do conteúdo dessa revista pode mudar a sua vida.

http://issuu.com/esperanca1/docs/esperanca?mode=embed&documentId=080722205715-5e4a99781d394b80b385cfbc735b8f07&pageNumber=1&layout=grey

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Impossibilidade Humana


E será que, antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei. Isaías 65:24.

Minha irmã retornava de uma viagem com alguns amigos. Depois do almoço, enquanto ela dormia no assento traseiro do carro, este foi repentinamente atingido por um pedaço de pneu que entrou pelo pára-brisa, atingiu o ombro do passageiro ao lado do motorista, bateu na testa da minha irmã, derrubou o apoio de cabeça e passou pela janela de trás antes de desaparecer ao longo da rodovia – tudo numa questão de segundos.

Os viajantes logo receberam atendimento de emergência e foram levados a uma cidade próxima. Minha irmã precisou ser levada para uma cidade maior, onde o hospital fosse mais bem equipado para fazer a cirurgia que seus ferimentos graves exigiam. Essa transferência se realizou devido à intervenção de uma enfermeira cristã que prestou os primeiros cuidados aos ferimentos e dirigiu o caso de minha irmã a outro hospital.

A equipe médica se admirou por minha irmã ter sobrevivido aos ferimentos, e durante a cirurgia os médicos simplesmente se referiam a ela como “a paciente”, porque não queriam pronunciar o nome dela, Óbida, que fazia lembrar a palavra “óbito” (falecimento, em português). Depois de dez horas, fecharam o crânio dela e disseram que não havia nada mais a se fazer. Se tivéssemos fé, disseram eles, aquela seria a hora de pedir que nosso Deus agisse com misericórdia para com minha irmã.

Naquele dia uma grande corrente de oração se estendeu pelo Brasil, bem como no exterior. A equipe médica havia predito que ela permaneceria na unidade de terapia intensiva por três meses, e depois passaria mais seis meses no hospital. Somente a essa altura saberíamos que seqüelas haveria. Teríamos de aprender como cuidar dela.

Mas o Senhor tinha outros planos. Cinco dias depois, ela saiu da unidade de terapia intensiva e dois dias mais tarde os médicos vieram despedir-se dela, porque estava recebendo alta do hospital. A maneira como olhavam para ela e a alegria dos seus sorrisos nos fizeram entender que eles realmente sentiam que estavam olhando para um milagre. Nós a trouxemos para casa, em São Paulo, e depois de um mês de repouso ela retornou ao trabalho.Temos a alegria de servir a um Deus maravilhoso!

Odnar Lima dos Reis
Meditação da Mulher 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Rosas e Espinhos


A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. Provérbios 15:1, NVI.

Ultimamente tenho trabalhado bastante com rosas, o que é lindo porque elas estão entre minhas flores favoritas. Invariavelmente, quando trabalho com flores, lembro-me de pessoas. As rosas são muito bonitas, e nos dias de hoje há variedades cultivadas de modo que não tenham espinhos. Seus caules são retos e lisos. Por outro lado, algumas têm pequenos espinhos afiados, enquanto outras ainda têm grandes farpas que cortam as mãos e causam uma dor aguda.

Anos atrás, a maioria das pessoas que faziam arranjos de flores possuía um pequeno instrumento que podia ser esfregado no caule de uma rosa e removia todos os espinhos, deixando o caule bem liso, fácil de ser manuseado. Infelizmente se descobriu que essa remoção dos espinhos prejudicava a flor e lhe abreviava a vida. Hoje em dia somos aconselhados a simplesmente cortar a extremidade do espinho. Assim, embora o espinho permaneça, a ponta aguda é removida, a flor não se danifica, pode ser mais facilmente manuseada e permite que lhe apreciemos a beleza. De modo semelhante, éramos aconselhados a martelar caules lenhosos, para que assimilassem água mais facilmente. Agora se provou que esse tratamento era duro demais e que os caules se danificavam.

Às vezes encontramos pessoas espinhosas, com as quais é difícil trabalhar. Podemos ter filhos que nos complicam a vida. A tentação é tentar mudá-los, “cortar” as partes que achamos difíceis. Por vezes, uma disciplina rígida parece a única maneira de conseguir com que as pessoas entendam. O problema é que nesse processo podemos danificar-lhes a essência. Em vez de melhorar a situação, nós a pioramos. Talvez tenhamos de aprender uma lição com a rosa, tentando suavizar as extremidades agudas, conservando ao mesmo tempo seus singulares atributos. Em vez de martelá-los, devemos fazer um discreto corte.

Como aconselha o Sábio, usar palavras bondosas em vez de ásperas desvia a ira, e, ao aplicar uma disciplina gentil, invariavelmente extrairemos o melhor das pessoas. Todas somos flores no jardim de Deus. Com freqüência tem Ele precisado remover espinhos da minha vida, mas isso foi sempre feito ternamente e com amor. Assim, se você encontrar hoje uma “rosa” com espinhos, trate-a com gentileza!

Audrey Balderst
Meditação da Mulher 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Poder no Sangue


Estes são os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Apocalipse 7:14, NVI.

Era só um lance de escadas e eu carregava apenas uma valise, mas quando cheguei ao topo sabia que estava a ponto de desmaiar. Também sabia por que me sentia desfalecida: perda de sangue. Depois de alguns minutos minha mente começou a clarear e senti que podia continuar caminhando. Precisava chegar ao portão de embarque para tomar o vôo para casa e consultar meu médico a fim de saber o que estava acontecendo.

O aeroporto Charles de Gaulle em Paris é enorme, e enquanto caminhava senti uma sede incrível. Parei num quiosque. “Quanto custa a água?” O preço parecia exorbitante, mas alegremente juntei os euros. Mais tarde fiquei sabendo que eu estava com tanta sede porque entraria em choque.

Eu estivera num vôo noturno para a África quando de repente começou uma hemorragia com quantidades impressionantes de sangue. Quando o avião pousou, abortei meu itinerário e procurei socorro médico. Depois de examinar alternativas de tratamento, decidi tentar voltar para casa. Mas isso não foi fácil, e quando cheguei a Paris já haviam se passado mais de 35 horas e meu cólon ainda sangrava. Continuei tomando água e suco de laranja e tive a confiança de que Deus me ajudaria a chegar à minha casa.

E cheguei. Mas precisei ser hospitalizada na unidade de terapia intensiva e receber sete unidades de sangue antes de poder circular por aí de novo. E ah! como passei a apreciar ainda mais o sangue!

As Escrituras nos dizem que sem sangue não há vida, nem vida eterna, nem esperança. Essa lição começa no Jardim do Éden, com a morte do primeiro cordeiro. O derramamento de sangue continuou por meio de Abel, Abraão e adiante, no serviço do santuário no deserto. Os serviços no santuário e nos templos construídos por Salomão e Herodes eram sangrentos. Sangue por toda parte! Milhões de cabritos, ovelhas, touros e pombas sacrificados até que o sistema culminou na morte de Jesus. Ele derramou Seu sangue por mim. Por você.

Ah, como sou grata pelo sangue – o sangue que outros deram para minhas transfusões e, mais importante, o sangue de Jesus! É pelo sangue do Cordeiro que podemos vencer e sobreviver cada dia (Apocalipse 12:11, NVI); e é pelo sangue do Cordeiro que nossos pecados são perdoados e nós somos redimidas (Apocalipse 5:9). “Há poder, sim, força sem igual só no sangue de Jesus.”

Ardis Dick Stenbakken
Meditação da Mulher 2008