quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A Sexta Trombeta – Apocalipse 9: 13-21



A sexta trombeta diz respeito a situação dos Turcos na luta contra o Império Romano do Oriente estabelecido em Constantinopla e a sua total destruição constituindo assim o segundo “ai” da profecia.
Os Turcos se constituem na raça Otomana diferindo dos Árabes na linguagem e na origem, apesar de professarem a mesma religião.
5 pontos podemos destacar:
- Uma voz vinda do altar ordena soltar 4 anjos do Rio Eufrates
- Anjos preparados para hora, dia, mês e ano
- O número de tropas da cavalaria que tinha couraça de fogo, jacinto e enxofre
- Cavalos com cabeça de leão vomitando fogo, fumaça e enxofre
- Uma advertência rejeitada

Uma voz vinda do altar ordena soltar 4 anjos do Rio Eufrates - O altar aqui é o mesmo altar do incenso referido em Apocalipse 8:3. Antes do toque da primeira trombeta, Cristo aparece junto ao altar do incenso e agora, antes do toque da sexta trombeta, Ele ainda ali está oficiando em favor das orações dos santos. Ao soar da sexta trombeta.

Estes 4 anjos referem-se aos quatro sultanatos principais que dominavam a região do Rio Eufrates: Bagdad; Icônio; Damasco e Alepo, por ocasião da invasão Turca a Ásia Ocidental. O ato de soltar aqui significa que estes sultanatos se uniriam sob uma só bandeira para dar cabo ao Império Romano do Oriente e que o povo turco estava unido sob a dinastia Otomana.
O poder Turco como nação rela teve inicio em 27 julho 1449 com o reconhecimento de Constantino Paleólogo da supremacia Otomana ao submeter sua eleição ao consentimento do sultão turco, tornado assim os turcos senhores do Império Romano do Oriente.

Anjos preparados para hora, dia, mês e ano A profecia determina um certo tempo para o povo turco exercer sua autoridade, ou seja assumir o comando do Império do oriente.
Usando o princípio de que um dia profético equivale a um ano (Ezequiel 4:5,7; Números 14:34), eis o cálculo de tempo dessa profecia:
1 ano = 12 meses x 30 dias = 360 dias = 360 anos
1 mês = 30 dias = 30 anos
1 dia = 1 dia = 1 ano
1 hora = 360 dias divididos por 24 = 15 dias
Total = 391 anos e 15 dias

Esse é o período apontado na profecia, segundo o qual os turcos exerceriam, como potência política, o seu poder. Acrescentado 391 anos e 15 dias a 27 de julho de 1449, a profecia apontou  que o Império Turco cairia em 11 de agosto de 1840. A Turquia para não se aniquilada pelo Egito, pediu socorro a Inglaterra, França, Austria, Russia e Prussia.

O numero das tropas da cavalaria – Duas miriades de miriades é uma frase numérica indefinida e deve ser entendida como um número muito grande e incontável. Os soldados da cavalaria Turca usavam uma farda, parecendo couraça e suas cores representadas pelo fogo (vermelho), jacinto (azul) e enxofre (amarelo).

Cavalos com cabeça de leão vomitando fogo, fumo e enxofre - Ferozes e astutos como leões, os turcos demonstraram ser mais desumanos do que os árabes. Os cavalos vomitavam “fogo, fumaça e enxofre”. Sem dúvida, aqui a profecia faz alusão ao emprego de armas de fogo pelos exércitos turcos. Precisamente naquela época é que se iniciara o uso da pólvora e das armas de fogo nas guerras. O resultado da detonação de uma arma de fogo é realmente uma chama de fogo, uma nuvem de fumaça e um cheiro forte de enxofre.

Sendo então o fogo, fumaça e enxofre as três pragas que os turcos usariam para matar a terça parte dos homens.

Uma advertência rejeitada – “Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas”, isto é, pelas armas de fogo da cavalaria turca, são os demais governantes cristãos da Europa e seus súditos, aos quais a desolação turca não alcançou. Eles não encararam o terrível ataque turco como um flagelo merecido pelo Império do Oriente, como prêmio por seus pecados e de sua detestável idolatria, que era odiada com ódio mortal pelos maometanos. “Não se arrependeram” do culto dos “demônios”, como é considerada a idolatria pelas Sagradas Escrituras, e nem tão pouco se arrependeram dos seus homicidios e de suas feitiçarias e prostituições.

Eis o quadro do cristianismo apresentado na profecia! Um cristianismo sem Cristo.
Antes da visão das trombetas sobre os árabes e os turcos, a advertência foi clara – “ai! ai dos que habitam sobre a terra”. Mas o cristianismo nominal daqueles dias do avanço maometano nem fez caso, como hoje também não faz, das advertências do céu. Assim caíram os dois Impérios, as duas Romas cristãs – Ocidental e Oriental. A primeira pelas mãos dos visigodos, vândalos, hunos e hérulos, e a outra, sob o comando muçulmano dos árabes e turcos. 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Quinta Trombeta - Apocalipse 9:1-12





No capítulo anterior vimos os acontecimentos das quatro primeiras trombetas descrevem a queda de Roma Ocidental. No capítulo 9 estudaremos a queda de Roma Oriental cuja capital era Constantinopla. Na quinta trombeta se inicia a “guerra santa” ou o primeiro “ai” e se cumpre o surgimento e desenvolvimento dos árabes.

Árabes e Turcos são os açoites dos dois primeiros “ais”, ou seja, da quinta e da sexta trombeta, em uma guerra de estrangulamento do poder bizantino opressor.

Três principais fatos representam estas duas trombetas, os Árabes e Turcos, que são os seguintes:
1º-  os símbolos nelas contidos que somente podem ser aplicados a esses povos;
2º- o testemunho histórico que não deixa dúvida de que o Islamismo ou Maometismo cumpriu precisamente a profecia;
3º- a apresentação profética referente ao tempo de supremacia destes dois povos.
As árabes enfraqueceriam o Império Romano Oriental causando danos a todos quantos recusassem reconhecer o profeta Maomé e seus ensinos enquanto os Turcos atormentariam e matariam a terça parte dos homens. Mas a parte mais gloriosa desta profecia reside no fato de que ao tempo destes acontecimentos haveria um povo com o “selo de Deus sobre a fronte” e que esse povo seria protegido.

Destaca-se 7 pontos principais:
- Uma estrela caída sobre a terra
- Foi-lhe dada a chave do poço do abismo
- Do poço aberto subiu uma fumaça que escureceu o sol e o ar
- Gafanhotos saem da fumaça com poder de escorpião
- Não deviam causar dano a vegetação, as árvores e nem ao povo que tem o sinal de Deus
- Que atormentassem os homens durante 5 meses
- O anjo do abismo se chama Abadom e Apoliom

Uma estrela caída sobre a terra – Na sequência das sete trombetas encontramos 2 estrelas que caem do céu. A primeira é Átila como vimos no toque da terceira trombeta, porém a estrela da quinta trombeta é vista caída sobre a terra e não caindo (caráter limitado) como na terceira trombeta, o que indica que as consequências aqui seriam de caráter ilimitado/mundial. Como Átila, esta outra estrela representa um personagem que procuraria se impor ao mundo. Toda a descrição deste primeiro texto até o final evidencia que a estrela é Maomé.

Foi-lhe dada a chave do poço do abismo – O termo chave deste texto é usado para exprimir autoridade. Portanto, a chave entregue a Maomé foi o poder e a autoridade que seus compatriotas lhe conferiram e o aceitaram como seu profeta. A palavra abismo significa caos ou ambiente caótico, e assim recebera Maomé autoridade para exercer seu poder num caos que era a Arábia nos seus dias. A Arábia tem sido chamada “o poço do abismo” por causa dos seus desertos e áreas vazias do seu território.

Do poço aberto subiu fumaça que escureceu o sol e os ar -  ao assumir a liderança do povo, Maomé criou uma política religiosa aberrante e falsa pela qual se tronou ditador político e religioso seguido e adorado. O maometismo surgiu e se espalhou como “fumaça”. Esta fé falsa e fanática ameaçou obscurecer de uma vez o sol do evangelho de Cristo e o ar purificador da graça de Cristo que é purificador da vida.

Gafanhotos saem da fumaça com poder de escorpião -  Estes gafanhotos são simbólicos e são emblema dos fanáticos maometanos que infestaram os países, sendo a Arábia o pais dos gafanhotos e a palavra árabe tem sua raiz em Arbeh que significa gafanhoto.
O escorpião é um animal preto e grandemente venenoso e pela apresentação nesta profecia, o escorpião é emblema de flagelo, pois sua picada causa dor, desespero e morte como o que causou a propagação desta falsa religião. Ainda que os maometanos atacassem Constantinopla, não conseguiram tomá-la, porém suas constantes investidas causavam muito dano e tormento, conforme profetizado.

Não deviam causar dano... – Foi expressamente recomendando por Abu Bakr (AD 632), sucessor de Maomé, que seus soldados não causassem danos a vegetação ou árvores pr serem estes símbolos de manutenção da vida e nem deviam causar dano aos homens que tivessem o “selo de Deus sobre a fronte”. É evidente que este sinal é o sábado do 4º mandamento (veja Ezequiel 20:12 e 20) o qual serviria de proteção contra o ataque dos maometanos.

Que atormentassem os homens por 5 meses – 5 meses em profecia representam 150 anos (5 x 30 =150) (ver Ezequiel 4:5,7 Números 14:34). Esse foi exatamente o período da supremacia dos maometanos que foi de 27 de julho de 1299, quando os turcos otomanos lutaram na batalha de Bafeum, próximo à Nicomédia, até a data de encerramento em 27 de julho de 1449 onde o sultão de Amurat recebeu das mãos do imperador oriental o Império de Constantinopla.
A Bíblia concede uma clara descrição do povo que cumpriria essa profecia:
- “Possuíam coroas de ouro” (os guerreiros usavam turbantes amarelos ou dourados).
- “Seus rostos eram como rostos de homens, tinham os cabelos como cabelos de mulher” (os árabes usavam barba e os seus cabelos eram longos).
- “Seus dentes eram como dentes de leão” (os guerreiros eram destemidos e movidos por seu fanatismo religioso)
 - “Tinham couraças como couraças de ferro, e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate. ” (Conforme o Corão, um dos dons divinos aos árabes são as couraças feitas de ferro e aço). Os guerreiros usavam as couraças para imitar o ruído de asas, semelhante ao barulho de carros puxados por muitos cavalos.

O anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom - O termo “anjo” designa uma pessoa com missão religiosa especial. Desse modo, o “anjo do poço do abismo”, chamado também de “rei” é o próprio Maomé, fundador do Islã.
“Abadon” e “Apoliom”, essas duas palavras significam destruidor e é aplicado aqui a Maomé que inspirou a chamada “guerra santa”, cuja característica principal foi a destruição, porém o maior poder destrutivo são os seus ensinos contidos no Corão, que encobrem o evangelho de Cristo.

Passado é já um ai; depois disso vêm ainda dos ais - A palavra “ai”, quando utilizada na Bíblia, indica sofrimento. Sendo assim, “três ais” significam muito sofrimento.